Erva-cidreira: Os 10 Beneficios

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Chá de erva cidreira. Foto: GreenArt / Shutterstock.com

A erva-cidreira é a planta medicinal Melissa officinalis, também conhecida como cidreira ou melissa, que é rica em compostos fenólicos e flavonóides com propriedades calmantes, sedativas, relaxantes, antiespasmódicas, analgésicas, anti-inflamatórias e antioxidantes, sendo muito utilizada para tratar vários problemas de saúde, especialmente problemas digestivos, de ansiedade e estresse.

Esta planta medicinal pode ser usada na forma de chás, infusões, sucos, sobremesas ou na forma de cápsulas ou extrato natural, e pode ser encontrada em ervanários, lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação, mercados e algumas feiras livres. 

1. Melhora a qualidade do sono

A erva cidreira possui compostos fenólicos na sua composição, como o ácido rosmarínico, que tem propriedades calmantes e sedativas, o que pode ser útil para combater a insônia e melhorar a qualidade do sono. 

Além disso, alguns estudos mostram que tomar o chá de erva cidreira duas vezes ao dia por 15 dias melhora o sono em pessoas com insônia e que a combinação de erva-cidreira e valeriana pode ajudar a aliviar a inquietação e os distúrbios do sono.

2. Combate a ansiedade e o estresse

A erva cidreira ajuda a combater a ansiedade e o estresse por possuir ácido rosmarínico na sua composição que age aumentando a atividade de neurotransmissores no cérebro, como o GABA, que contribui para a sensação de relaxamento do corpo, de bem-estar e tranquilidade e diminuição dos sintomas de ansiedade como agitação e nervosismo.

Alguns estudos mostram que tomar uma única dose de erva-cidreira aumenta a calma e o estado de alerta em adultos sob estresse mental, e que tomar cápsulas contendo 300 a 600 mg de erva-cidreira três vezes ao dia, reduz os sintomas de ansiedade.

3. Alivia as dores de cabeça

A erva-cidreira também pode ser útil no tratamento de dores de cabeça, especialmente se ocorrerem como resultado de estresse. Por conter ácido rosmarínico, propriedades analgésicas, relaxantes e anti-inflamatórias podem ajudar a relaxar os músculos, liberar a tensão e relaxar os vasos sanguíneos tensos, o que pode contribuir para o alívio das dores de cabeça.

4. Combate os gases intestinais

A erva cidreira contém citral, um óleo essencial, com ação antiespasmódica e carminativa, inibindo a produção de substâncias responsáveis por aumentar a contração do intestino, o que alivia a cólica e combate a produção de gases intestinais.

Alguns estudos mostram que o tratamento com extrato de erva-cidreira pode melhorar a cólica de bebês em amamentação em 1 semana.

5. Alivia os sintomas da TPM

Por possuir compostos fenólicos na sua composição como o ácido rosmarínico, a erva cidreira ajuda a aliviar os sintomas da TPM por aumentar a atividade do neurotransmissor GABA no cérebro, o que melhora o estado de mal humor, nervosismo e ansiedade, associados à TPM. 

A erva cidreira por suas propriedades antiespasmódicas e analgésicas também ajuda a aliviar o desconforto das cólicas menstruais.

Além disso, alguns estudos utilizando a cápsula de erva-cidreira, mostram que para reduzir os sintomas da TPM, deve-se tomar 1200 mg de erva-cidreira em cápsula diariamente. 

6. Combate problemas gastrointestinais

A erva cidreira pode auxiliar o tratamento de problemas gastrointestinais como indigestão, dor de estômago, náuseas, vômitos, refluxo gastroesofágico e síndrome do intestino irritável, por exemplo, por conter o ácido rosmarínico na sua composição, além de citral, geraniol e beta-cariofileno, com ação anti-inflamatória, antioxidante, antiespasmódica e de eliminação dos gases intestinais, o que ajuda a aliviar os sintomas e o desconforto de problemas gastrointestinais.

7. Combate a herpes labial

Alguns estudos mostram que os ácidos cafeico, rosmarínico e felúrico presentes na erva cidreira possuem ação contra o vírus da herpes labial por inibir o vírus e impedir que se multiplique, o que previne a propagação da infecção, reduz o tempo de cicatrização e contribui para o efeito rápido sobre os sintomas típicos de herpes labial como coceira, formigamento, queimação, pontadas, inchaço e vermelhidão. Para esse benefício deve-se aplicar um batom contendo extrato de erva-cidreira nos lábios ao sentir os primeiros sintomas.

Além disso, esses ácidos da erva cidreira também podem inibir a multiplicação do vírus do herpes genital. Entretanto, ainda são necessários estudos em humanos que comprovem esse benefício.

8. Elimina fungos e bactérias

Alguns estudos laboratoriais in vitro mostram que os compostos fenólicos como os ácidos rosmarínico, cafeico e cumárico presentes na erva cidreira são capazes de eliminar fungos, principalmente os fungos de pele, como a Candida sp. e bactérias como:

  • Pseudomonas aeruginosa que causam infecções pulmonares, infecções nos ouvidos e infecções urinárias;
  • Salmonella sp que causam diarreia e infecções gastrointestinais;
  • Escherichia coli que causa infecção urinária;
  • Shigella sonnei que causa infecções intestinais;

No entanto, ainda são necessários estudos em humanos que comprovem esses benefícios.

9. Auxilia no tratamento do Alzheimer

Alguns estudos mostram que os compostos fenólicos da erva cidreira, como o citral, podem 

inibir a colinesterase, uma enzima responsável por degradar a acetilcolina que é um neurotransmissor cerebral importante para a memória. As pessoas com Alzheimer normalmente têm uma diminuição da acetilcolina, o que leva à perda de memória e diminuição da capacidade de aprendizado.

Além disso, esses estudos indicam que tomar erva-cidreira por via oral por 4 meses pode reduzir a agitação, melhorar o raciocínio e reduzir os sintomas da doença de Alzheimer.

10. Tem ação antioxidante

A erva cidreira possui flavonóides e compostos fenólicos na sua composição, principalmente os ácidos rosmarínico e cafeico, que possuem ação antioxidante, combatendo os radicais livres e reduzindo os danos nas células. Assim, a erva cidreira pode auxiliar na prevenção de doenças associadas ao stress oxidativo causado pelos radicais livres como as doenças cardiovasculares. Entretanto, ainda ainda são necessários estudos em humanos.

    Fonte: Tua Saude